A mudança é parte das pré-condições requeridas para a migração dos papéis para o segmento do Novo Mercado, listagem da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) reservada para ações de companhias com padrões mais altos de governança corporativa --mais atenta ao acionista minoritário.
A diretoria da companhia já encaminhou a proposta de listagem para a Bovespa. Após a aprovação do novo estatuto social pela administração da Bolsa de Valores, a proposta de alteração da governança deve ser submetida à assembleia geral de acionistas da Ultrapar.
O novo estatuto social prevê um Conselho de Administração com 30% de conselheiros "independentes" (sem vínculo anterior com a empresa) bem como a criação de um comitê de remuneração e outro de auditoria, cada com dois membros independentes.
Essa alteração também implica em mudanças no bloco de controle da empresa: o acionista principal Ultra S.A. Participações (66% do capital votante) passará a deter 24% feita a conversão das ações preferenciais, enquanto os acionistas Parth Investimentos, Previ e Monteiro Aranha ficam com 9% a 5% do capital votante.
Em 2010, o grupo apurou um lucro líquido de R$ 765 milhões, em um incremento de 74% sobre 2009. A receita líquida atingiu R$ 42 bilhões, em um crescimento de 18%. A empresa abrange as empresas Ultragaz, Ipiranga, Oxiteno e Ultracargo.
Fonte: Folha de São Paulo
Nota Blogabilidade:
É de se ver com bons olhos todo e qualquer ato que promova o desenvolvimento da governança corporativa, apesar de que no Brasil ainda temos o grande obstáculo da vasta quantidade de companhias familiares.
Além disso, é bom verificar se estas ações de adequação ao Novo Mercado não são "anuladas" por outras ferramentas contratuais, como a opção das "poison pills" com gatilho baixo.
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