Como forma de melhorar o balanço por meio de redução das contingências, diversas empresas saudáveis financeiramente aderiram ao mais recente programa de parcelamento de dívidas com a União, o Refis 4. A constatação é de reportagem publicada pelo jornal O Estado de São Paulo.
Reduzindo os valores dispostos na contingência e jogando a dívida para parcelas menores, de longo prazo, a interpretação contábil é de um resultado financeiro melhor.
Conforme a notícia, diversas grandes companhias lançaram mão do sistema: Grupo Ultra, AES Eletropaulo, Braskem, Klabin, e CSN. A medida é completamente legal, uma vez que a Receita Federal não impôs restrições a participações.
A petroquímica Braskem parcelou aproximadamente R$ 1,9 bilhão. A companhia optou por liquidar o IPI Zero e o IPI Prêmio, no valor de R$ 1,1 bilhão, em 12 meses, e a CSSL, de R$ 795 milhões, em 180 meses. As empresas do grupo de siderurgia Paranapanema aderiram ao com desconto de quase 80% no total da dívida. As contingências eram de R$ 1,587 bilhão.
Impacto negativo
Mas os reflexos não foram apenas positivos. Por sua vez, a CCR teve uma redução de 2,6 pontos percentuais em sua margem ebitda, que atingiu 61,8%, durante o quarto trimestre de 2009. O impacto negativo da adesão foi de R$ 84,6 milhões.
Pouco mais de um milhão de empresas aderiram ao programa.
Fonte: O Estado de São Paulo
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