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segunda-feira, 4 de junho de 2012

Especialistas recomendam cautela em financiamento de longo prazo

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Especialistas em finanças pessoais e defesa do consumidor recomendam cautela na hora de fazer financiamentos de longo prazo. As operadoras de cartão Cielo e Redecard estão oferecendo, agora, crediário em até 48 vezes em suas maquininhas. Este mês, a empresa Shopcards também promete chegar ao mercado oferecendo parcelamento em até 200 prestações, ou quase 16 anos.

Os maiores atrativos dessas linhas de crédito são, além do prazo mais longo de pagamento, os juros mensais, que chegam a 3,9% ao mês. O uso também é simplificado, já que o consumidor terá acesso ao crédito na loja, na hora da compra. Não precisará, por exemplo, ir a uma agência bancária contratar o financiamento para a compra de um bem.

Para o Economista e especialista em finanças e blogueiro do UOL, Samy Dana, é preciso cautela. "Os juros que serão cobrados podem ser mais baixos que os de outros cartões, mas ainda assim serão mais altos que os cobrados em outras modalidades de crédito", diz. "Assim como o cheque especial, o cartão de crédito deve ser usado em emergências."

Economista sugere outros tipos de financiamento
Para Samy Dana, o consumidor encontra no mercado outras opções mais interessantes de crédito. "Se o consumidor for comprar um bem de longo prazo, não deve usar o cartão. Para a compra de um imóvel, existe o crédito imobiliário, por exemplo, assim como há o financiamento de automóveis para a compra de carros", sugere.

A gerente jurídica do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), a advogada Maria Elisa Novais, também recomenda que o consumidor pense bem antes de usar limites de crédito como esses. "Muitos já têm limites muito superiores à sua própria renda mensal. Se esse limite for usado, cresce o problema do superendividamento", afirma.

A coordenadora institucional da associação de Consumidores Proteste, Maria Inês Dolci, concorda. "Quanto menor o prazo de financiamento, melhor o consumidor gerencia sua dívida. Se o prazo é muito longo, ele acaba fazendo outras dívidas, porque o valor da parcela é menor", diz.

Fonte: Uol Economia

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