O "Green Book" aborda algumas questões importantes, incluindo:
- se o rodízio obrigatório das firmas de auditoria - e não apenas dos seus sócios - deve ser considerado;
- se a nomeação, remuneração e duração do trabalho seria de responsabilidade de terceiros, talvez um órgão regulador, mais do que a própria empresa;
- se existe uma necessidade de mais "auditorias conjuntas" ou "consórcios de auditoria";
- um verdadeiro mercado único para a prestação de serviços de auditoria com base na harmonização de regras e reforçada a criação de um "passaporte europeu" para os auditores que lhes permitam prestar serviços numa base de toda a UE;
- a necessidade de um amplo debate sobre o que precisa ser feito para garantir que tanto a auditoria de demonstrações financeiras quanto os relatórios de auditoria são "adequados à finalidade";
- se os esforços devem ser feitos para criar um ambiente específico para a auditoria das PME (por exemplo, "auditorias limitadas");
- quando e como ocorrerá a introdução das Normas Internacionais de Auditoria da União Européia.
Comentários sobre o próximo "Green Book" encerra em 8 de dezembro de 2010. A Comissão vai organizar uma conferência de alto nível em 10 fevereiro de 2011, destinada a discutir o presente "Green Book" e os principais resultados desta consulta com todos os interessados e explorar possibilidades de avançar. Uma vez que esta fase de consulta é fechada, a Comissão vai anunciar qualquer acompanhamento adequado de medidas e propostas em 2011.
Fonte: IAS Plus
Nota Blogabilidade:
Acredito que alguns destes pontos poderiam também ser discutidos nos órgãos brasileiros, como a CVM e o IBRACON, visando a aplicação no mercado de auditoria brasileiro.
Alguns dos tópicos abordados são bem interessantes, como as auditorias conjuntas e a auditoria específica para as PME's.
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