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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

KPMG + BDO

Seguindo o movimento de consolidação no setor de empresas de auditoria e consultoria, a KPMG está em negociações para a aquisição da BDO no Brasil. As duas partes, que conversam há quase dois meses, estão em processo de auditoria para concretizar o negócio. Segundo EXAME apurou, o valor da operação ainda não está fechado, mas deve variar entre 130 e 150 milhões de reais.

A KPMG deverá comprar a parte que era da antiga Trevisan, que tem parceria com a BDO desde 2004. Se tudo correr como o esperado pelos dois lados, o anúncio ao mercado deverá ser feito até o fim deste ano.

Atualmente, o setor está nas mãos de quatro grandes empresas estrangeiras, conhecidas no exterior como “Big Four”. Na liderança do mercado brasileiro, que movimenta cerca de 3 bilhões de reais anualmente, está a britânica PricewaterhouseCoopers, com faturamento de 770 milhões de reais registrado no ano passado.

A inglesa Deloitte segue em segundo, com 677 milhões de reais no ano fiscal de 2009. A americana Ernst & Young, que adquiriu a Terco no começo de agosto deste ano, está em terceira, com 593 milhões de reais. Se o negócio com a BDO de fato for concretizado, a holandesa KPMG voltaria a ocupar a terceira posição no segmento, com 595 milhões de reais.

Segundo o ranking de junho elaborado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que considera apenas os serviços prestados às companhias brasileiras listadas na Bolsa de Valores, a KPMG é líder no país com 95 clientes. Com a aquisição da BDO, passaria a ter 144. A Ernst & Young com a Terco ficam na segunda colocação com 94 clientes.

Procuradas, a KPMG e a BDO negam que estejam em negociações.

KPMG negocia compra da BDO - Consultoria deve comprar a parte que era da antiga Trevisan por até R$ 150 milhões - Thiago Bronzatto, da EXAME (postado no Blog, http://contabilidadefinanceira.blogspot.com/2010/10/kpmg-bdo.html)

2 comentários:

  1. Anônimo11/02/2010

    Será o pior negócio que a BDO irá fazer, assim como fez a Terco ao se unir com a EY. O mercado precisa de empresas como a BDO e a Grant Thornton, para as companhias de pequeno e médio porte. O que as big four estão fazendo deveria ir parar no CADE. Daqui há pouco só teremos elas quatro em todo o mundo. O domínio mundial é de 95% e no Brasil é de 99%, com a aquisição da BDO passa a quase 100%. As empresas menores que a BDO e Terco praticamente não tem participação no mercado de Capitais.

    Está na hora de ser criada uma empresa de auditoria como as de antigamente, na época das big eight.

    O que deve importar é a qualidade de atendimento ao cliente, e não o faturmento das auditorias.

    Temos visto várias mudanças que o mercado não perdoa - auditoria efetuada com pressa, sem o devido cuidade, aparecer mais cedo ou mais tarde, e é mostrada pelo mercado.

    As big four só irão mudar quando o mercado não aceitar mais trabalhos feitos em 2 ou 3 semanas,efetuadas em sua maioria por assistentes e sêniores que não conhecem a empresa. O gerente do cliente fica dois dias e o sócio vai só no último dia, para dá uma "olhadinha" e assinar.

    Att,

    Davidson Girão

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  2. Anônimo3/08/2011

    Davidson, pare de falar o que você não sabe. a carga de treinamentos que um assistente de uma empresa como a PwC é maio do que a de muito diretor de empresas pequenas. Quanto ao comentário de 2 ou 3 semanas....isso pode ser o suficiente dependendo do tamanho do cliente. Tudo é planejamento e foco no risco, e não ficar procurando cabelo em ovo, como as pequenas do setor fazem. Enfim, cuidado com comentários pessoais e generalizados desse tipo, pois não é compatível com a realidade de muitos. Se você quer defender uma idéia, procure argumentos embasados, e não comentários carregados de angustias pessoais. Abraço.

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